sexta-feira, março 21, 2008

NADA CONTRA

Por Vanessa Seik (Biologa e ambientalista e colaboradora deste blog)

Decididamente não tenho nada contra quem defende o seu feijão, mesmo que ele seja mesclado com caviar e champanhe. O feijão desse povo só me inquieta e chateia quando pretende interferir com o meu direito de lutar pelo que eu acho que é meu ou a que eu tenho direito. E me chateia muito mais quando eu vejo que eles estão usando do seu direito (deles) para usurpar o que é de todos e que, por isso mesmo, deveria ser mais respeitado.
Da mesma forma, não tenho nada contra deficientes físicos - tenho, até, um, na família - nem contra quem dirige organizações que tentam lutar pelos seus direitos - dos deficientes. O que me chateia mesmo - e disso não abro mão - é quando se diz que alguém se apodera dos direitos que tem, como responsável por esse setor da sociedade para se dar bem, para tirar dividendos em benefício próprio e, assim mesmo, não vem a público desmentir e provar que tudo isso - que disseram contra ele - é mentira.
Quem não deve, não teme, diz o povo na sua infinita sabedoria. E se Ricardo Dutra nada deve, no que eu quero acreditar sinceramente, por estar à frente da Associação dos Deficientes e Amigos de Angra dos Reis (ADEFAR), já está mais que na hora de mostrar isso para todo o mundo, provando, com exibição de provas, que tudo o que andam falando da sua gestão enquanto responsável pela ADEFAR não corresponde à verdade.
Bem sei que a quem acusa cabe o ônus da prova; isto é, quem acusa é que deve provar que é verdadeira a acusação que faz. Mas eu acho - me desculpem se estou errada - que quem cala consente. E Ricardo Dutra não merece carregar esse fardo de delinquente e deve mostrar para a sociedade que é inocente, que nunca se aproveitou da sua deficiência nem do lugar que ocupa como presidente da ADEFAR para se beneficiar pessoalmente, à custa da entidade que dirige e dos associados que nele confiam.
Estou certa, Ricardo Dutra? Então, está esperando o quê?
Outubro de 2008 está aí e você, certamente, não vai querer morrer na praia. Não é mesmo?

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