quinta-feira, janeiro 08, 2009

MAIS UM ANO

Antônio Reis

Jornalista

Do Jornal A Palavra, de Angra dos Reis

Edição 83

Mais um ano termina e outro vai começar.

O de 2008 não foi melhor nem pior que o seu antecessor, marcado pela partida de alguns amigos e chegada de outros novos. Na área da mídia lamentou-se o passamento de José Mizziara, timoneiro do semanário Cidade.

Fernando Jordão cumpriu seu último ano de governo à frente da prefeitura de Angra e outubro trouxe um novo prefeito, Tuca Jordão.

Na Câmara, algumas caras novas, incógnitas ma non troppo,nas lides legislativas.

O prefeito que agora sai e que, diz-se, vai se candidatar a uma cadeira na Câmara de Deputados em Brasília, cumpriu razoavelmente bem o seu papel durante esses oito anos, deixando uma obra excelente no município e legando para o seu sucessor uma cidade mais arrumada, obras essenciais já em fase de conclusão, como o Hospital Municipal, a despoluição da praia do Anil, o esgotamento sanitário do Frade e Perequê, a conclusão das obras no cais de Santa Luzia, o terminal pesqueiro e a revitalização da praça do antigo mercado do peixe.

Quanto a obras novas, pouco se sabe das intenções de Tuca,

Todo o mundo espera que ele se saia a contento, pelo menos que não faça feio. Angra ganhou o gosto pelo avanço, pelas obras, pela melhoria da qualidade de vida de sua população. E muitas coisas ainda precisam ser feitas.

Esse desejo será o melhor que se poderá desejar para o 2009 que vai entrar

Tuca Jordão pode contar com o apoio deste jornal e de quantos labutam para colocá-lo na rua. Mas pode contar, também, com a atenção e cobrança permanentes, pela denúncia do que estiver errado, até para que ele possa corrigir rumos e acertar.

E, é claro, pode contar com umas dúzias de palpiteiros, políticos de jaqueira que costumam reunir-se em grupinhos mais ou menos patéticos na Rua do Comércio. Mas esses sempre existiram e sempre existirão.

Bom Ano Novo.

SERÁ QUE TUCA TOPA?

Antônio Reis

Jornalista

do jornal A Palavra, de Angra dos Reis

Edição 83

Nova York e Toronto (EUA e Canadá) são os dois principais centros mundiais onde um fenômeno recente tem revolucionado a vida das áreas centrais das cidades. O fenômeno é chamado de Business Improvement Districts nos EUA e Business Improvement Áreas, no Canadá. Entre nós podem chamar-se de Áreas de Revitalização Econômica e que ocorrem especialmente em regiões centrais da cidade, dinamizando o comércio, gerando empregos e renda, fazendo a manutenção da infra-estrutura urbana, promoção da cidadania, satisfação da população e maior competitividade na atração de novos investimentos e empresas. Em locais famosos como Wall Street, Times Square e Grand Central Station, situam-se algumas das maiores Áreas de Revitalização Econômica de Nova York, que já tem 60 em funcionamento e outras 12 em formação, somando-se às mais de 1000 já existentes em todo o país. O projeto foi iniciado nos anos 70 e, no Canadá, onde nasceu, dispõe de mais de 380. Só em 2007, em NovaYork, esses centros receberam investimentos privados de mais de US$ 100 milhões.

A Associação Comercial do Rio de Janeiro conhece bem como esse fenômeno de revitalização funciona, tendo, inclusive, trocado intercâmbios interessantes com Nova York e Toronto.

Em Angra, o projeto mereceu atenção especial há mais de uma década, através do projeto arquitetônico de Otacílio Saboya, denominado Centro Comercial e marina do São Bento.

Especulação, tentativas de extorsão, burocracias e entraves judiciais e da parte da Companhia Docas, acabaram inviabilizando o projeto.

No início do seu primeiro mandato, o prefeito Fernando Jordão prometeu e tentou revitalizar o projeto mas, uma vez mais, a especulação e a burocracia impediram-no de avançar. Fernando desistiu, aparentemente, porque nos oito anos seguintes não se voltou a falar disso.

Toda a área do São Bento e o porto de Angra sairiam revitalizados. Chegou a haver, até, financiamento privado e oficial, mas nada foi feito.

Os benefícios para o centro da cidade seriam incalculáveis, falando-se até em muitos milhões de reais de investimentos e milhares de novos empregos..

A oportunidade surge agora de novo. Será que Tuca Jordão terá peito para fazer vingar o projeto?

Ou continuaremos à mercê da especulação do sr. Serrado e da burocracia e miopia da justiça, da Companhia Docas e da Angra Porto?

PROCISSÃO MARÍTIMA DE ANGRA DOS REIS, O MAR EM FESTA

Da Redação

do jornal A Palavra, de Angra dos Reis

Edição 83

Como sucede todos os anos, o mar vai estar em festa no primeiro dia do novo ano, nas águas de Angra dos Reis.

No dia 1° de janeiro, na Baia da Ilha Grande, acontece o maior Carnaval Marítimo das Américas: a 32ª edição da Procissão Marítima, a espetacular festa náutica de todos os tempos, que reúne milhares de barcos de todos os tipos, de pequenas traineiras a transatlânticos, gente bonita e muita alegria na comemoração da chegada do Ano Novo e do dia Fraternidade Universal. O evento reúne mais de 2 mil embarcações, milhares de foliões, e turistas. A animação fica por conta das “turmas” que aumentam a cada ano que passa e disputam saudavelmente os prêmios em dinheiro, enfeitando os barcos, dançando e se esbaldando à vontade.

A maioria das embarcações é temática, com enfeites e fantasias, mostrando um pouco da história da região ou relembrando fatos importantes que aconteceram no Brasil e no mundo no ano que passou. A prefeitura de Angra também faz sua parte, colocando uma embarcação no mar com muita música, que promete não deixar ninguém parado. Além disso, os jatos de água de um rebocador da Petrobrás refrescam a galera todos os anos aumentando ainda mais a alegria dos foliões.

O evento teve origem em 1978, quando José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, inspirando-se em festas que aconteciam em outras cidades, reuniu um grupo de amigos e, com as imagens de Nossa Senhora dos Navegantes e Nossa Senhora da Piedade, criou a primeira Procissão Marítima de Angra dos Reis. Após três anos, as imagens deixaram de ser utilizadas para evitar conflitos com a Igreja e a festa tornou-se profana, com uma única preocupação: comemorar a chegada do primeiro dia do ano, com o intuito de celebrar a paz, a alegria e a esperança de um Feliz Ano Novo.

A concentração da Procissão Marítima é na Praia das Flechas, na Ilha da Gipóia, a partir das 12h. Duas horas depois, às 14h, todos seguem em festa até a Praia do Anil, no Centro da cidade. Será um percurso de sete quilômetros que dura aproximadamente uma hora e meia, com muita festa e alegria. Depois de anunciados os vencedores da procissão, a festa continua com grande show do Monobloco.

Para evitar que seu barco seja eliminado da procissão quem competir deve seguir estritamente as normas pré-estabelecidas pela organização e pela Delegacia da Capitania dos Portos, como não exceder o número de passageiros, navegar com segurança, não pular e nem jogar latas ou quaisquer objetos no mar.

Este ano, a Procissão vai pagar 46 mil reais em prêmios. Para a categoria Animação (saveiro/traineira), o campeão vai receber R$ 13 mil, o vice-campeão, R$ 5 mil. Na categoria Alegoria (saveiro/traineira), o campeão receberá R$ 13 mil e o vice-campeão R$ 5 mil. Na categoria Originalidade (lancha/veleiro), o campeão vai receber R$ 7 mil e o vice-campeão R$ 3 mil.

COISAS DO CARLINHOS

Narradas a

Antônio, o de Cabral

do Jornal A Palavra, de Angra dos Reis

Edição 83

Aqui estamos, com mais algumas preciosidades de Carlinhos, aliás, dr. Carlos Alberto Soares, o genial enciclopédico da Adecel, de Angra dos Reis.

Hoje, ele perguntou se eu sabia qual era o equipamento que mais comia, numa casa. Pensei, mas como sei que a minha conclusão nunca é a resposta ao enigma, desisti rápido.

“É o fogão da cozinha, amigo. Ele pode ter duas bocas, quatro, seis...” Faz sentido.

“E por que é que a galinha, muitas vezes, bate com a cabeça na parede?”

Bate? Não sei. Mas ele garante: “Pra ganhar um galo, amigo:::” Responder o quê. Calinhos está certo. Garanto que, da próxima vez que eu vir uma galinha batendo com a cabeça na parede, não vou achar que ela está maluca.

Outra do Carlinhos:

“Porque mataram Napoleão, o imperador da França?”

Mataram? Não me lembro por que...

“Ora, porque ele queria a ‘bona parte’... Não teve tanta graça. E a próxima?

“Por que não plantam mais árvores em São Paulo?”

Porque será?

“Porque José...Serra...”

Estas e muitas outras que minha fraca memória não consegue fixar na hora – eu anoto em pedacinhos de papel, mas depois esqueço onde os guardei e pronto... perderam-se – eu escuto quase diariamente do enciclopédico Carlinhos da Adecel. Ele garante que é tudo invenção dele. Se não for, peçam responsabilidades ao homem da terra de Garrincha, Pau Grande. Alguém já me disse, no entanto, que ele saiu de Itaguaí e veio dar em Angra, isso há muitos anos. Não sei se é verdade. Ele também não confirma nem desmente. Quem fez a denúncia, vazia, por suposto, foi o Celso. Eles que se entendam.

Tudo seria tão mais simples na vida do brasileiro, se todo o mundo levasse a vida com essa leveza, sem dramatismos exagerados, com bom humor, sem descurar suas obrigações.

Infelizmente, não é assim e a criatividade geral, especialmente dos nossos homens públicos, é bem mais densa, mais pesada, menos criativa e, regra geral, mais danosa para o resto da população. Basta e gente pensar na guerra feroz que vem se travando na Câmara recém eleita, pela cadeira de presidente.

Lamentável, não é? Eu diria. Até, nojenta...

EX MORADORES DE RUA PARTICIPAM DE CURSO DE PAISAGISMO

Da Redação do jornal A Palavra, de Angra dos Reis
Edição 83
A secretaria de Ação Social realizou nesta terça-feira uma grande festa de fim de ano para funcionários e usuários do Centro de Atenção à População de Rua que fica localizado no Bracuí. O almoço de confraternização aconteceu com a presença do prefeito Fernando Jordão e da secretária de Ação Social e primeira dama, Célia Jordão, em clima de comemoração pelos resultados alcançados durante o trabalho desenvolvido pelo Centro durante o ano de 2008.
O Centro de Atenção à População de Rua atua no atendimento às pessoas que se encontram em situação de risco ou que perderam o vínculo familiar. Funcionando desde maio de 2002, o Centro já recuperou 230 moradores de rua e hoje atende 22 pessoas em um espaço amplo com total estrutura para a prestação de serviços de inclusão social. A entidade oferece através da secretaria de Educação o programa Educação para Jovens e Adultos. O EJA como é conhecido, facilita a entrada dos alunos no mercado de trabalho e possibilita o retorno dessas pessoas à escola.
“Os alunos são matriculados na Escola Municipal Áurea Pires da Gama e de posse do histórico escolar eles podem dar continuidade aos estudos em outras escolas” - explica a coordenadora do Centro, Lúcia Helena.
Os usuários do Centro participam ainda de oficinas de Origami, na fabricação de móveis de bambu e cultivam uma horta para consumo dos próprios moradores e funcionários, além de participarem de terapias ocupacionais. Uma equipe dos Alcoólicos Anônimos atua diretamente na recuperação dos usuários do Centro oferecendo todo suporte para reabilitação dos pacientes sem que eles precisem sair do local. Os usuários do Centro ainda atuam com o manejo da terra para plantio e desenvolvem tarefas do cotidiano também como forma de resgate da cidadania. Entre outras tarefas, os moradores criam cães e mantêm uma granja onde os recursos adquiridos com a venda das aves e dos ovos são revertidos para os próprios usuários do Centro.
O Centro é dirigido por uma equipe de profissionais capacitados como enfermeiros, psicólogos, agentes administrativos, assistentes sociais, merendeiras, terapeutas, além de professores e outros colaboradores.
O prefeito Fernando Jordão enfatizou o resultado já obtido no Centro de Atenção através da transformação das pessoas. Um dos principais exemplos foi o caso de Pedro Pereira, o Maracujá, que vivia pelas ruas da cidade e agora acaba de receber o certificado de conclusão do Curso de Paisagismo oferecido pela Superintendência de Parques e Jardins. Pedro é um dos cinco integrantes do Centro de Atenção a participar da quarta turma do curso. Outro exemplo é o de Adair Donizete Nascimento que após anos morando nas ruas de várias cidades encontrou abrigo no Centro de Atenção à População de Rua e hoje se orgulha de seu primeiro emprego com carteira assinada conquistado após participar do curso de Jardinagem. Na ocasião, o prefeito Fernando Jordão fez a entrega dos certificados aos alunos.
Esta foi a quarta turma do curso realizado pela Superintendência de Parques e Jardins que já formou mais de cem pessoas só este ano. A Superintendente Elizabeth Brito participou da entrega dos certificados pensando na expansão do projeto para 2009.

MENOS DINHEIRO PARA TUCA JORDÃO

Antônio Reis

Jornalista

do Jornal A palavra, de Angra dos Reis

Edição 83

O prefeito eleito de Angra, Tuca Jordão, que neste momento trabalha com sua equipe de transição para assumir o governo municipal, não começa o seu mandato da melhor for,a.

A crise financeira, a catastrófica recessão mundial, acaba de atingir em cheio a pacata Angra dos Reis.

Um orçamento inicialmente previsto para ser gordo o bastante para permitir uma série de realizações bombásticas, algumas novas, outras em execução, armadas e estruturadas pelo prefeito cessante, Fernando Jordão, correm o risco de ficar no papel ou no estágio em que se encontram. A crise mundial atrapalhou tudo. A baixa súbita e acentuada do preço do barril de petróleo (de cerca de US$ 140 para pouco mais de US$ 70) reduz para quase a metade o valor dos royalties do petróleo. Além disso, como efeito direto da crise, as exportações dessa commodity foram também drasticamente reduzidas pelo terminal da Petrobrás. Isso significa muitos milhões de reais a menos entrando nos cofres do município e, como outra consequência, na capacidade do governo municipal em gerar novos investimentos e dar pleno prosseguimento aos que já estavam em curso. Por outro lado, a redução do orçamento municipal numa grandeza considerável, vai significar uma muito menor injeção de capital circulante no mercado, especialmente no comércio, a que trará algum desequilíbrio numa atividade já de si enfraquecida.

Tuca já se reuniu com outros prefeitos do estado em Petrópolis, discutindo os efeitos e medidas a serem tomadas. A decisão é a de pedir a parceria maior dos governos estadual e federal, especialmente no repasse de verbas para dar continuidade a projetos já em curso e outros já programados. Principalmente numa área bem carente do município, que é a do saneamento. Só um projeto já criado e aprovado por Fernando Jordão, que inclui o Frade e a despoluição da baía do Anil. Foi orçado em cerca de R$ 400 milhões.

Considerando que, neste momento, Executivo e Legislativo trabalham para aprovar um orçamento para 2009 pouco acima dos R$ 450 milhões, sem repasses e investimentos externos as coisas vão ficar difíceis para Tuca, ao menos nestes primeiros anos de governo.

Por outro lado, é fundamental um exugamento de gastos da prefeitura, redução de folha de pagamentos, o que significa a dispensa de muitos parasitas que por lá pululam e, nos planos de Tuca, a extinção de algumas secretarias. Outras, porém, que existiam e foram extintas, precisam ser recriadas, até por fusão com congêneres, criando-se mais super-intendências com chefes e técnicos responsáveis e competentes, além de responsabilizáveis pelos erros e desvios cometidos, que alberguem, por exemplo, não apenas a indústria naval e petróleo mas, indispensavelmente, o comércio e a indústria em geral.

Sobretudo, os secretários e outros chefes executivos devem ser escolhidos a dedo, por competência e não por compadrio ou acomodações políticas. E se alguns cargos já haviam sido prometidos, que se desprometam. A situação de hoje, a nível econômico-financeiro nacional e mundial é diferente da de alguns meses atrás e justifica tudo isso, para o bem do município e da região.

Angra precisa e merece isso. O que não merece é que ande para trás ou se atue com tibieza.

MAIS UMA GERAÇÃO DE ANALFABETOS

Vanessa Seik
Bióloga e ambientalista
Colunista de A PAlavra, de Angra dos Reis
Edição83

Este ano escolar que agora acabou, vai certamente criar mais uma geração de analfabetos funcionais.
Durante todo o ano, às vezes dia sim, dia não, outras dia sim e no outro também, as escolas da rede municipal não davam aula, ou davam apenas uma hora ou duas. Não foram muitos, especialmente no último semestre, os dias de horário pleno na maioria das escolas. Eram reuniões de professores, reuniões de pais e professores, preparação de aulas, cursos dos professores, consultas médicas dos professores, e por aí vai. Como deveres de casa, trabalhos de pesquisa em jornais ou na internet, tivesse ou não o aluno acesso a essas ferramentas. Corte e cole no caderno de casa e com isso se passavam os dias, as semanas, os meses.
O bom e velho ensino em que o professor transmitia, de forma dedicada e cara a cara com a criança, com amor e profissionalismo, os seus conhecimentos aos alunos, sentidos quase como filhos, parece ter sido banido dos métodos de formação escolar, na rede de Angra, pelo menos.
É lamentável que assim seja, até porque estamos falando da formação dos cidadãos do futuro
Mas compreende-se. É muito mais fácil manipular um analfabeto, mesmo funcional – o que sabe ler e escrever alguma coisa, mas não sabe interpretar o que leu ou escreveu – do que um cidadão com bom ou excelente nível de educação e formação escolar. E assim caminha alegremente a sociedade docente de Angra, salvo raras e honrosas exceções.
O que está se esperando para uma profunda reforma do ensino, construção e reforma de muitas mais escolas, bem equipadas, confortáveis e com excelente infra-estrutura, onde as crianças sintam prazer em permanecer, aplicação de novas grades curriculares, fiscalização de horas de ensino, (mas ensino mesmo!) especialmente agora, que o número de horas que podem ser dedicadas a atividades extra-curriculares foi substancialmente reduzido por força de lei.
Mais autonomia e mais responsabilização para os diretores das escolas talvez não fosse má idéia mas, sempre e infelizmente, sob apertada fiscalização.
É que um cidadão que teve um bom nível de formação escolar, uma boa educação fundamental, aprendeu também a pensar e a decidir melhor suas escolhas, o que certamente desalojaria dos centros de poder e enriquecimento muitos servidores públicos. E saberia fiscalizar e exigir que sua representatividade fosse exercida com mais competência e respeito.
Por isso se entende perfeitamente que ninguém se preocupe em reformar, de forma competente e séria, a educação, seja a nível federal, estadual ou municipal.