quinta-feira, janeiro 08, 2009

COISAS DO CARLINHOS

Narradas a

Antônio, o de Cabral

do Jornal A Palavra, de Angra dos Reis

Edição 83

Aqui estamos, com mais algumas preciosidades de Carlinhos, aliás, dr. Carlos Alberto Soares, o genial enciclopédico da Adecel, de Angra dos Reis.

Hoje, ele perguntou se eu sabia qual era o equipamento que mais comia, numa casa. Pensei, mas como sei que a minha conclusão nunca é a resposta ao enigma, desisti rápido.

“É o fogão da cozinha, amigo. Ele pode ter duas bocas, quatro, seis...” Faz sentido.

“E por que é que a galinha, muitas vezes, bate com a cabeça na parede?”

Bate? Não sei. Mas ele garante: “Pra ganhar um galo, amigo:::” Responder o quê. Calinhos está certo. Garanto que, da próxima vez que eu vir uma galinha batendo com a cabeça na parede, não vou achar que ela está maluca.

Outra do Carlinhos:

“Porque mataram Napoleão, o imperador da França?”

Mataram? Não me lembro por que...

“Ora, porque ele queria a ‘bona parte’... Não teve tanta graça. E a próxima?

“Por que não plantam mais árvores em São Paulo?”

Porque será?

“Porque José...Serra...”

Estas e muitas outras que minha fraca memória não consegue fixar na hora – eu anoto em pedacinhos de papel, mas depois esqueço onde os guardei e pronto... perderam-se – eu escuto quase diariamente do enciclopédico Carlinhos da Adecel. Ele garante que é tudo invenção dele. Se não for, peçam responsabilidades ao homem da terra de Garrincha, Pau Grande. Alguém já me disse, no entanto, que ele saiu de Itaguaí e veio dar em Angra, isso há muitos anos. Não sei se é verdade. Ele também não confirma nem desmente. Quem fez a denúncia, vazia, por suposto, foi o Celso. Eles que se entendam.

Tudo seria tão mais simples na vida do brasileiro, se todo o mundo levasse a vida com essa leveza, sem dramatismos exagerados, com bom humor, sem descurar suas obrigações.

Infelizmente, não é assim e a criatividade geral, especialmente dos nossos homens públicos, é bem mais densa, mais pesada, menos criativa e, regra geral, mais danosa para o resto da população. Basta e gente pensar na guerra feroz que vem se travando na Câmara recém eleita, pela cadeira de presidente.

Lamentável, não é? Eu diria. Até, nojenta...

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