Valter Ornellas
de Angra dos Reis/RJ/Brasil
Uma da grandes incertezas da humanidade foi o que aconteceria com a virada do século.
Oito anos se passaram e o que podemos avaliar é que, apesar das grandes descobertas e transformações, que marcaram o século passado e que foram vitais para o desenvolvimento do ser humano, muita coisa ainda não mudou neste século atual. Olhando ao nosso redor, vamos descobrir que não houve mudança comportamental de atitude capaz de interagir com o dia a dia do cidadão brasileiro.
Podemos afirmar que a democracia bem exercida é benéfica para a sociedade. O que não dá para aceitar é que, após duas décadas de democracia, mesmo depois de tantas decepções, ainda não tenhamos aprendido a eleger nossos políticos Ainda há cidadãos e cidadãs que fecham os olhos na hora de fazer suas escolhas. É fundamental que cada eleitor esteja consciente de suas obrigações, exercite diariamente o seu aprendizado, conhecendo e avaliando os candidatos que irão comandar o futuro de nossas vidas.
O brasileiro age na contramão da razão, quando abandona à própria sorte o cumprimento de seu dever de cidadania que é o voto.
Não é preciso ser um catedrático em política para fazer a escolha certa; mas, sim, estar atento às notícias que são veiculadas pelos meios de comunicação. È preciso prestar mais atenção aos jornais e telejornais, pois eles são a grande ferramenta da informação, na hora da avaliação.
O grande desafio para o Brasil é acabar com o analfabetismo, pois ele é o principal instrumento dos políticos de má fé, que articulam com a falta de preparo do eleitor.
O Estado precisa criar mecanismos de crescimento econômico sustentável, atraindo investidores que priorizem a geração de emprego.
O assistencialismo é uma ferramenta muito utilizada por governos que tentam esconder da população a incompetência para criar um ambiente favorável às necessidades de geração de renda e trabalho.
Portanto aqui vai um lembrete: a única forma de, pelo menos, sonharmos com um futuro promissor para os nosso filhos e netos , é sabermos escolher os nossos governantes.
O Brasil é um país de riquezas incalculáveis. Não podemos deixar que pessoas inescrupulosas se apossem de nossa maior riqueza que é o orgulho de sermos brasileiros. Cabe a nós mudarmos o rumo de nossa história, fazendo valer a nossa vontade, e não a de alguns que se acham espertos demais.
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