sexta-feira, julho 25, 2008

Internet sem fio

Internet sem fio, de acesso gratuito,

chega a Angra dos Reis

Da Redação do jornal

A Palavra,de Angra dos Reis

O que já está sendo a grande novidade na orla da zona sul do Rio, especialmente Copacabana, começa invadir municípios do interior, especialmente os de maior expressão turística.

A prefeitura de Angra dos Reis, no litoral sul fluminense, vai instalar uma rede pública municipal de conexão sem fio à internet, gratuita, para atender todo o município. Inicialmente serão instalados no Cais de Santa Luzia e na área do Mercado Municipal, no centro da cidade, dois Hot-Spot, locais para acesso através de notebook e celulares com tecnologia disponível (Wi-Fi). O objetivo é atender cada vez melhor a todos os turistas que chegam na cidade e a população em geral.

“Estamos iniciando a instalação da rede sem fio em pontos centrais do município mas nossa intenção é criar pontos como este em todo o município e interligar por redes sem fio todas as escolas, postos de saúde e demais setores da prefeitura”, afirmou o prefeito Fernando Jordão.

O projeto foi elaborado pela SIG - secretaria de Integração Governamental, através da subsecretaria de Informática. O contrato para o início da instalação da rede foi assinado na manhã de hoje, dia 25, na sede da SIG. A empresa responsável pela execução será a Ravlin Distribuidora de Equipamentos Eletrônicos e Software. .

Os testes para a implantação do projeto começarão na primeira quinzena de agosto. A banda disponível para acesso inicial á internet será de 1 mpbs e poderá chegar a 4 megas de velocidade. O raio de abrangência da rede será de 300 metros e toda a zona será sinalizada.

Saneamento básico de Angra deverá ser

uma das contrapartidas para

licenciamento da usina nuclear Angra III

Quando se discutem as condições e contrapartidas para a construção da terceira usina nuclear brasileira, no município de Angra dos Reis, a prefeitura desta cidade impõe-se junto ao governo do estado e ao ministério do Meio Ambiente e consegue algumas vantagens, aliás mais do que justas e, a nosso ver, ainda insuficientes, já que das anteriores usinas as contrapartidas são pífias, se comparadas com o que acontece nas regiões vizinhas a usinas deste tipo, nos Estados Unidos, Alemanha ou França, por exemplo.

Por orientação do governador Sérgio Cabral, o presidente da CEDAE, Wagner Victer, enviou ofício ao prefeito Fernando Jordão, de Angra dos Reis, onde informa que solicitou ao ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, a inclusão do saneamento ambiental da baía da Ilha Grande como mais uma das contrapartidas para a concessão da licença ambiental para a construção da usina Angra III. A medida foi uma resposta a um ofício que Fernando Jordão havia dirigido ao governador do estado no início de julho, pedindo o apoio de Sérgio Cabral para que o saneamento do município fosse um dos itens necessários à liberação da obra.

“O objetivo é compensar o ônus social causado pela construção das usinas Angra I e II, uma vez que, por ocasião das obras, foram criados bairros para absorver os trabalhadores e seus familiares, que passaram a morar em Angra e a usufruir de toda a infra-estrutura existente no município”, explicou o prefeito.

Além atenuar o ônus social criado com as obras de Angra I e II, a liberação de recursos para o saneamento do município também será uma forma de atenuar o impacto ambiental que será gerado pela construção da terceira usina, assim como todas as conseqüências da obra, como o aumento da população.

Wagner Victer garantiu no documento que o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, vai acatar o pedido e impor também essa condição para a liberação da licença ambiental para a construção de Angra III.

O investimento, na ordem de R$ 50 milhões, deverá ser definido de comum acordo entre a CEDAE e a prefeitura, através do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE), de Angra.

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