Pois é, amigos. Em certas coisas a gente não consegue acreditar se não passar por elas. Ou se não acontecerem com alguém em que nós depositamos total confiança. O que está acontecendo na Santa Casa de Angra dos Reis e de que darei notícia mais abaixo é tão absurdo, tão surreal que, sem dúvida, raia os limites do crime e da crueldade.
Na área de saúde existe um exame clínico que se chama clonoscopia. Ele consiste na introdução retal de uma sonda com uma espécie de micro câmera que fotografa detalhadamente todo o intestino, em busca de lesões ou outras anomalias.
Como se imagina, esse exame precisa ser feito com o intestino totalmente limpo. Para isso uma preparação especial começa dois dias antes do exame, consistindo basicamente em uma dieta líquida e ingestão de uma mistura de um líquido semelhante ao soro, onde é diluído o suco de várias laranjas e dois comprimidos amassados. As evacuações são constantes, líquidas e dolorosas, incomodando como se pode imaginar. No terceiro dia desta tortura, em jejum, é feito o exame de clonoscopia.
Em Angra dos Reis esse exame é executado pela Santa Casa, que o cobra do SUS como exame de alta complexidade.
Muito bem.
Uma amiga nossa precisou, infelizmente, passar por esse martírio. O exame foi solicitado em dezembro do ano passado e, finalmente, em 16 de fevereiro deste ano, dois meses mais tarde, ele seria executado.
E digo seria porque, lamentavelmente, não foi!
Desde o dia 14 de fevereiro essa nossa amiga se submeteu à angustiante preparação e, às 09:00 horas do dia 16, apresentou-se na Santa Casa, em jejum, com um acompanhante, como recomendado. Como ela, mais quatro pacientes se encontravam no mesmo setor, com marcações semelhantes, para o mesmo tipo de procedimento. Uma delas era uma senhora de 73 anos, hipertensa e revoltada. Todas foram amavelmente informadas de que não poderiam fazer o exame porque o centro cirúrgico, onde ele seria realizado, estava passando por obras, o que inviabilizava o procedimento.
Imagine-se a revolta daquelas pessoas, depois de um tormento semelhante na preparação para a clonoscopia, ao serem informadas, na hora do exame, que não o poderiam fazer!
É, ou não é, uma crueldade da Santa Casa?
O chefe da enfermagem, que dava as informações, garantia que um outro funcionário, colega dele, havia informado a FuSAR (Fundação de Saúde), responsável pelos atendimentos de saúde no município.
Seguindo as instruções do chefe de enfermagem que a atendera, a nossa amiga dirigiu-se, no9 dia seguinte, à FuSAR, onde apresentou sua reclamação e solicitou a remarcação da clonoscopia. A funcionária que a atendeu explicou que não estavam sabendo de nada e que, se a Santa Casa tinha avisado o fizera em cima da hora, sem que houvesse tempo de avisar os pacientes.
Em quem acreditar? O que fazer diante de uma crueldade desse tamanho? Parece que só as vias judiciais, o que nossa amiga já está fazendo. Até porque os danos foram arrasadores!
Na área de saúde existe um exame clínico que se chama clonoscopia. Ele consiste na introdução retal de uma sonda com uma espécie de micro câmera que fotografa detalhadamente todo o intestino, em busca de lesões ou outras anomalias.
Como se imagina, esse exame precisa ser feito com o intestino totalmente limpo. Para isso uma preparação especial começa dois dias antes do exame, consistindo basicamente em uma dieta líquida e ingestão de uma mistura de um líquido semelhante ao soro, onde é diluído o suco de várias laranjas e dois comprimidos amassados. As evacuações são constantes, líquidas e dolorosas, incomodando como se pode imaginar. No terceiro dia desta tortura, em jejum, é feito o exame de clonoscopia.
Em Angra dos Reis esse exame é executado pela Santa Casa, que o cobra do SUS como exame de alta complexidade.
Muito bem.
Uma amiga nossa precisou, infelizmente, passar por esse martírio. O exame foi solicitado em dezembro do ano passado e, finalmente, em 16 de fevereiro deste ano, dois meses mais tarde, ele seria executado.
E digo seria porque, lamentavelmente, não foi!
Desde o dia 14 de fevereiro essa nossa amiga se submeteu à angustiante preparação e, às 09:00 horas do dia 16, apresentou-se na Santa Casa, em jejum, com um acompanhante, como recomendado. Como ela, mais quatro pacientes se encontravam no mesmo setor, com marcações semelhantes, para o mesmo tipo de procedimento. Uma delas era uma senhora de 73 anos, hipertensa e revoltada. Todas foram amavelmente informadas de que não poderiam fazer o exame porque o centro cirúrgico, onde ele seria realizado, estava passando por obras, o que inviabilizava o procedimento.
Imagine-se a revolta daquelas pessoas, depois de um tormento semelhante na preparação para a clonoscopia, ao serem informadas, na hora do exame, que não o poderiam fazer!
É, ou não é, uma crueldade da Santa Casa?
O chefe da enfermagem, que dava as informações, garantia que um outro funcionário, colega dele, havia informado a FuSAR (Fundação de Saúde), responsável pelos atendimentos de saúde no município.
Seguindo as instruções do chefe de enfermagem que a atendera, a nossa amiga dirigiu-se, no9 dia seguinte, à FuSAR, onde apresentou sua reclamação e solicitou a remarcação da clonoscopia. A funcionária que a atendeu explicou que não estavam sabendo de nada e que, se a Santa Casa tinha avisado o fizera em cima da hora, sem que houvesse tempo de avisar os pacientes.
Em quem acreditar? O que fazer diante de uma crueldade desse tamanho? Parece que só as vias judiciais, o que nossa amiga já está fazendo. Até porque os danos foram arrasadores!
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